O chefe do Núcleo de Coordenação para a Transição do processo de vacinação, Coronel Penha-Gonçalves, admite que há uma "adesão mais baixa" a esta fase do plano.
"Estamos a tentar sensibilizar as pessoas para a importância deste reforço. Há uma necessidade que as pessoas percebam que este reforço nacional é, realmente, necessário. Quando perceberem, vão, certamente, vacinar-se", diz, em declarações à Renascença.
Apesar de uma taxa de vacinação "dentro do que se estava à espera", está a haver "uma menor adesão às vacinas contra a Covid-19".
O regresso do vice-almirante Gouveia e Melo à coordenação da vacinação tem sido um cenário equacionado na opinião pública, mas o Coronel Penha-Gonçalves considera que "não é preciso um rosto ou uma voz de comando" para sensibilizar as pessoas.
"Há outros modos de alertar. A comunicação social, por exemplo, é uma ótima forma de o fazer", realça.
Mesmo assim, admite que Gouveia e Melo "deu provas", quando esteve à frente da taskforce contra a Covid-19.
"O combate à pandemia é multivalente. Há várias armas e níveis que atacam o problema", acrescenta.
O chefe do Núcleo de Coordenação para a Transição do processo de vacinação diz ainda que não há informações sobre a uma abertura da dose de reforço para outras faixas etárias, abaixo das atuais.