O selecionador de futsal sente um “orgulho tremendo” nos jogadores depois de Portugal ter vencido a Espanha na finalíssima.
"Sinto um orgulho tremendo, indescritível, em tudo. Não podemos esquecer toda a estrutura, toda a família FPF, este staff fantástico. E depois os jogadores, realmente. Estes, os que não vieram, todos os jogadores portugueses. Dedico este título, que surge na sequência dos que já temos, a todos os jogadores portugueses, pelo que fazem, pelo que se desenvolvem, pelo que têm feito”, disse Jorge Braz.
Mais uma vez, a equipa das quinas começou a perder, mas deu a volta ao marcador, primeiro com o empate e depois da marca das grandes penalidades.
"Passamos sempre o cabo das tormentas, pelo menos no nosso processo, no nosso jogar, no acreditar, em ir à procura de inverter um golo e, depois, ir à procura de mais. Quisemos muito jogar, como eu dizia, 'ser Portugal'. Não estávamos a conseguir ser, mas a partir do momento em que o conseguimos foi inteiramente justo [conquistar este título]."
Já o capitão da seleção, João Matos, lembrou que "esta equipa tem uma alma gigante e a forma como encarámos esta nova competição, os adversários, o processo, como trabalhámos para estarmos no nosso melhor, foi incrível”.
“Depois de uma primeira parte não tão bem conseguida, com algum receio de ter a bola, de jogar, crescemos muito na segunda. Mais do que qualidade, demonstrámos mais uma vez a união que esta equipa tem nos momentos decisivos. Fomos aos penáltis de uma forma quase injusta pelo que fizemos, mas muito tranquilos pelos batedores que tínhamos e pelo gigante Edu”, acrescentou o jogador do Sporting.
Resumindo: “Estamos de parabéns mais uma vez, desde 2018 que temos vindo nesta onda vitoriosa porque temos qualidade e trabalhamos para isso."
Portugal, que não perde um jogo oficial desde 2016, junta a Finalíssima a dois títulos europeus (2018 e 2022) e um título mundial (2021) da modalidade.