PM saúda acordo sobre "bazuca": "Temos meios para vencer a crise social e económica"
10-12-2020 - 20:18
 • Lusa

Através do Twitter, António Costa saúda o recuo da Polónia e da Hungria que desbloqueia a ajuda europeia para responder à crise económica motivada pela pandemia. "Ultrapassámos o impasse e temos agora os meios para vencer a crise social e económica", sublinha o primeiro-ministro.

O primeiro-ministro considerou esta quinta-feira que o acordo no Conselho Europeu sobre o orçamento comunitário e o fundo de recuperação dá aos estados-membros os "meios para vencer a crise social e económica".

"Acordo alcançado no Conselho Europeu sobre o Quadro Financeiro Plurianual e o Plano de Recuperação Europeu. Ultrapassámos o impasse e temos agora os meios para vencer a crise social e económica", reagiu António Costa através da sua conta oficial na rede social Twitter.

Na mensagem, o primeiro-ministro português salientou também que a "implementação dos Planos de Recuperação e Resiliência será uma das prioridades da presidência portuguesa", que terá início a 1 de janeiro.

Os chefes de Estado e de Governo da União Europeia fecharam hoje em Bruxelas um acordo em torno do quadro orçamental até 2027 e do Fundo de Recuperação, anunciou o presidente do Conselho Europeu.

"Acordo sobre o Quadro Financeiro Plurianual e o Pacote de Recuperação 'NextGenerationEU'. Podemos começar agora com a implementação e reconstruir as nossas economias", anunciou Charles Michel na sua conta oficial na rede social Twitter.

O presidente do Conselho Europeu acrescenta que este pacote de recuperação de um montante global de 1,8 biliões de euros, por muitos designado como a 'bazuca' para combater a crise provocada pela pandemia da Covid-19, está assim a postos para impulsionar "a transição verde e digital" da Europa.

Este pacote constituído por um orçamento plurianual de 1,08 biliões de euros para os próximos sete anos e um Fundo de Recuperação de 750 mil milhões havia sido já acordado pelo Conselho Europeu em julho, mas estava bloqueado por um veto de Hungria e Polónia, que discordavam do mecanismo sobre o Estado de direito que lhe estava associado, agora ultrapassado.