É mais uma mensagem através do Twitter. O Presidente ucraniano diz que o país está a “defender a sua liberdade e o futuro europeu”.
Volodymyr Zelensky conversou por telefone com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, sobre a assistência concreta europeia ao país. Uma ajuda à Ucrânia que "está uma luta heróica".
Segundo o chefe de Estado, Mario Draghi apoia decisão de banir a Rússia do SWIFT. “Este é o início de uma nova página na história dos nossos estados”, escreveu no Twitter depois de uma conversa com o primeiro-ministro italiano. “Mario Draghi, numa conversa telefónica apoiou a decisão de banir a Rússia do SWIFT.”
Zelensky terminou dizendo que a Ucrânia deve tornar-se parte da UE.
Já num vídeo colocado no Facebook Zelensky garantiu que "quebrou o plano" da Rússia ao terceiro dia da invasão do seu país, pedindo aos russos que digam a Vladimir Putin para parar a guerra. “Mantivemos a nossa posição e repelimos com sucesso os ataques inimigos. Os combates continuam em muitas cidades e regiões do país, mas… é o nosso exército que controla Kiev e as principais cidades ao redor da capital.”
Após uma noite de confrontos, o Presidente ucraniano pediu à população para não depor as armas e defender Kiev. "Estou aqui. Não vamos depor as armas e vamos defender a nossa nação", declarou numa mensagem de vídeo.
Zelensky pediu, este sábado, à União Europeia (UE) para tomar agora uma decisão sobre a adesão do seu país ao bloco europeu. "Está na hora de encerrar, de uma vez por todas, a longa discussão e decidir sobre a adesão da Ucrânia à União Europeia", escreveu Volodymyr Zelensky através do Twitter, depois de ter falado ao telefone com o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, no que descreveu como "um novo dia na frente diplomática".
Durante a madrugada, o Presidente de 44 anos recusou a proposta dos Estados Unidos da América para ser retirado do país. “A guerra está aqui. Eu preciso de munições, não de uma boleia”, respondeu Zelensky, de acordo com um oficial da inteligência norte-americana, citado pela agência Associated Press.
Desde o arranque na invasão russa há a registar 198 mortos, entre os quais três crianças. Os confrontos feriram 1.115 feridos, incluindo 33 crianças, segundo números são avançados pelo ministro da Saúde ucraniano.
Mais de 120 mil pessoas já fugiram da Ucrânia desde que a Rússia começou o ataque ao país vizinho, na quinta-feira, segundo dados da agência das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR).
O Presidente russo, Vladimir Putin, disse que a “operação militar especial” na Ucrânia visa “desmilitarizar e ‘desnazificar'” o seu vizinho e que era a única maneira de o país se defender, precisando o Kremlin que a ofensiva durará o tempo necessário, dependendo de seus “resultados” e “relevância”.