Pandemia em Portugal "com tendência decrescente"
10-09-2021 - 17:14
 • Renascença

Relatório das ​linhas vermelhas do Instituto Ricardo Jorge regista também uma “tendência decrescente na pressão sobre os serviços de saúde e na mortalidade por Covid-19".

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A atividade pandémica está numa fase de “moderada intensidade, com tendência decrescente a nível nacional”, indica o Relatório linhas vermelhas do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA).

Portugal regista também uma “tendência decrescente na pressão sobre os serviços de saúde e na mortalidade por Covid-19, sublinha o INSA no documento divulgado esta sexta-feira.

A mortalidade específica por Covid-19 nos últimos 14 dias foi de 14,1 óbitos por 1 milhão de habitantes, “uma tendência estável a decrescente”.

O número de novos casos de Covid-19 por 100 mil habitantes, acumulado nos últimos 14 dias, foi de 231 casos, com tendência decrescente a nível nacional, refere o relatório.


Apenas no Algarve se observa uma incidência superior ao limiar de 480 casos em 14 dias por 100 mil habitantes (521).

O número de casos entre as pessoas com mais de 65 anos foi de 109 por 100 mil habitantes, “com tendência decrescente a nível nacional”.

O índice de transmissibilidade R(t) mantém um valor inferior a 1, “indicando uma tendência decrescente da incidência de infeções por SARS-CoV-2 a nível nacional (0,87) e em todas as regiões”.

O número de doentes com Covid-19 internados em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI) no continente revelou uma “tendência estável a decrescente, correspondendo a 50% (na semana anterior foi de 55%) do valor crítico definido de 255 camas ocupadas”.

A nível nacional, a proporção de testes positivos foi de 3,1%, sendo que na semana anterior tinha sido de 4%, encontrando-se baixo do limiar definido de 4%.

“Observou-se uma diminuição do número de testes para deteção de SARS-CoV-2 realizados nos últimos sete dias”, de acordo com o Instituto Ricardo Jorge.

A variante Delta, originalmente associada à Índia, é a dominante em todas as regiões do país, “com uma frequência relativa de 100% dos casos avaliados na semana 34/2021 (23 a 29 de agosto) em Portugal”.

Os dados do boletim epidemiológico desta sexta-feira da Direção-Geral da Saúde (DGS) mostram um Portugal mais próximo da zona amarela da matriz de risco desenhada pelo Governo.

A taxa de incidência nacional desce de 259,6 para 240,7 casos de Covid-19 por 100 mil habitantes e, no continente, cai de 267,4 para 247,9 casos.

Em termos de novos casos de Covid-19, Portugal regista nesta sexta-feira mais 1.323 e mais sete mortes associadas à doença, revela a Direção-Geral da Saúde (DGS).

Desceu de seis para dois o número de concelhos com risco extremamente elevado de Covid-19, indica o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgado esta sexta-feira.

Montalegre é o município do país com maior incidência cumulativa a 14 dias, com 1.036 casos de Covid-19 por 100 mil habitantes.