Vacinação "uniforme e equitativa". Coordenador da "task force" nega diferença de tratamento entre regiões
26-05-2021 - 10:07
 • Vítor Mesquita , Sofia Freitas Moreira

"Eu posso afirmar que todo o território nacional é tratado de forma uniforme e equitativa pela task force”, reforça Gouveia e Melo. Regiões com maiores densidades populacionais estão mais atrasadas e vão receber maior reforço na vacinação contra a Covid-19.

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O coordenador da "task force" da vacinação em Portugal garante que não há qualquer diferença de tratamento entre regiões. O vice-almirante Gouveia e Melo diz que a vacinação contra a Covid-19 vai ser reforçada em Lisboa, mas também no Norte do país.

Em declarações à Renascença, esta quarta-feira, sublinha que vai haver um reforço mais acentuado nas regiões com densidades populacionais mais elevadas, onde os processos estão mais atrasados.

Referindo-se às declarações a terça-feira, o coordenador da "task force" diz que o secretário de Estado da Saúde mencionou o reforço da vacinação na região de Lisboa, porque “estava a referir-se a Lisboa e aos seus problemas”.

“Julgo que o senhor secretário de Estado não disse que ia haver qualquer favorecimento. Posso afirmar que todo o território nacional é tratado de forma uniforme e equitativa pela 'task force'”, reforçou, considerando que Lacerda Sales foi mal interpretado.

O vice-almirante refere que algumas das zonas com maior atraso na vacinação são Lisboa e a região Norte, locais onde o reforço vai ser mais concentrado. “Regiões mais populosas estão mais atrasadas do que regiões menos populosas. Para dar o exemplo, o Alentejo já tem 40% da população vacinada e Lisboa tem 31%.”

Nestas declarações, esclarece ainda que os maiores de 40 anos começam a ser vacinados a 6 de junho e os maiores de 30 anos, a 20 de junho, datas indicativas e planeadas para todo o país.

Desde que se iniciou a vacinação contra a Covid-19, a 27 de dezembro de 2020, Portugal já recebeu 5.728.470 vacinas, tendo sido distribuídas pelos postos de vacinação do território continental e pelas regiões autónomas 5.126.418 doses.

Em Portugal, morreram 17.021 pessoas dos 845.840 casos de infeção confirmados, de acordo com o último boletim da Direção-Geral da Saúde.