Numa mensagem para o dia da Mãe, a Comissão Episcopal do Laicado e Famíli, diz tratar-se de "um dia para homenagear todas aquelas mulheres que são mães porque geraram, porque educaram com todo o amor e assertividade que só uma mãe sabe conjugar, porque corrigiram para tornar melhores aqueles que amam, os ajudaram a crescer e os protegeram nos perigos".
Este ano, diz a Comissão Episcopal, fez uma alusão á guerra na Ucrânia. "Não podemos ficar indiferentes aos muitos relatos provocados pela guerra na Ucrânia e feitos por tantas e tantas mães obrigadas a opções dolorosas para salvarem os filhos dos perigos e porventura da morte".
"Algumas enviaram os filhos sozinhos ou com alguém conhecido para países estrangeiros, outras acompanharam-nos elas próprias, saindo da sua terra e casa em direção ao desconhecido, deixando maridos a combater e outros familiares para trás. O importante são os seus filhos".
Por isso, neste Dia da Mãe, "a Igreja quer prestar a sua homenagem a todas estas 'mães coragem' de todos os dias, as que nunca desistem de cuidar, proteger e ensinar a crescer saudáveis os seus filhos. Quer, de modo particular, deixar uma palavra de esperança a todas estas mães que estão em fuga às bombas e ameaças à vida. A elas se convida a dirigirem o olhar e preces para Nossa Senhora, a Mãe de Jesus, que viveu igualmente momentos terríveis para salvar o Filho Jesus".
A nota sublinha que "gostaríamos de contribuir com as nossas preces, acolhimento, apoio e suporte para que cada uma destas mães consiga manter uma esperança firme, como aconteceu com Maria de Nazaré".
"Para todas as mães e suas famílias pedimos uma especial bênção de Deus. Não podemos esquecer quem se sente mais provada no exercício da sua maternidade, seja pelas dificuldades na educação dos filhos, seja porque vítimas de solidão, de separação, de abandono ou de qualquer tipo de violência", acrescenta.
Uma palavra também para "as mães ucranianas que se encontram entre nós, dizer-lhes que rezamos por elas e pelas suas famílias, que estamos solidários com a sua dor, que gostaríamos de ajudar a parar as lágrimas que derramam e que tudo faremos para minimizar os seus males e necessidades".
E fica ainda um apelo para "que cada cristão em Portugal contribua para não as deixar perder a esperança na paz e no reencontro com os seus maridos, familiares e casas".