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António Costa admite que não ficou contente por ter de ficar novamente em quarentena, mas reforça que é preciso seguir o que as autoridades de saúde dizem, até porque as vacinas não são 100% eficazes.
“Se eu fiquei feliz em ficar 10 dias confinado? Claro que não fiquei feliz”, afirmou o primeiro-ministro aos jornalistas.
António Costa fala em 10 dias, mas a nota do gabinete a dar conta do isolamento chegou no dia 30 de junho, o que perfaz cinco dias. a comunicação poderá ter sido feita, portanto, quando o chefe do executivo já se encontrava a cumprir metade da quarentena. Isto, apesar de já ter a vacinação completa contra a Covid-19.
“Temos de compreender que, mesmo vacinados, temos de continuar a cumprir as orientações das autoridades da saúde”, acrescentou.
Questionado sobre a incompreensão manifestada pelo Presidente, Marcelo Rebelo de Sousa, Costa respondeu que “as vacinas garantem proteção, mas não a 100%. E há uma pequena percentagem de pessoas a quem a vacina não protege. Obviamente, as autoridades têm de garantir este afastamento, porque nós podemos estar no 97% de pessoas que estão protegidas ou nos 3% que não estão protegidas”.
Já sobre se a decisão das autoridades de saúde pode criar confusão na opinião pública, o chefe do executivo foi taxativo: “Se o assunto está mal explicado, ajudem a explicar”.
“Se nenhum de nós é técnico, o que temos de fazer é aceitar a opinião dos técnicos. Às vezes não gostamos, mas temos de a seguir”, acrescentou, comparando com quando se vai ao médico e a prescrição não é do nosso agrado.
António Costa deixou, nesta segunda-feira, o isolamento profilático a que foi sujeito depois de um membro do seu gabinete ter testado positivo para o novo coronavírus. Pode agora estar presente nos atos oficiais e esteve, nesta segunda-feira, em Loures para a cerimónia de assinatura de um protocolo para criação sistema de transportes entre Loures e Odivelas.