A justiça francesa abriu 330 investigações a atos antissemitas e de defesa do terrorismo, desde o início do conflito entre Israel e o grupo islamita Hamas, em 7 de outubro.
O número de ataques antissemitas aumentou substancialmente em França, desde o início do conflito no Médio Oriente e, no domingo, mais de 182 mil pessoas, incluindo numerosos líderes políticos, desfilaram em França, em protesto contra o antissemitismo.
Na sexta-feira, o ministro do Interior, Gérald Darmanin, indicou que foram registados 1.247 incidentes antissemitas desde 07 de outubro, que levaram à detenção de 539 pessoas, incluindo 154 estrangeiros, e cerca de 20 condenações.
Os autores de atos antissemitas são frequentemente muito jovens e por vezes menores, segundo Darmanin.
A Procuradoria de Paris informou que oito adolescentes foram detidos hoje no âmbito de uma investigação sobre canções ou comentários antissemitas registados no metro de Paris em 31 de outubro.
A investigação visa casos de apologia do terrorismo, o insulto público baseado na adesão ou não adesão, real ou suposta, a um grupo étnico, nação, raça ou religião específicos, e o apelo público ao ódio, à violência ou à discriminação racial.