O procurador-geral dos Estados Unidos, William Barr, critica as “graves irregularidades” na prisão federal de Nova Iorque em que morreu Jeffrey Epstein, um milionário acusado de tráfico sexual e abuso de menores.
William Barr confessa que ficou “chocado e francamente irritado ao saber da falha” no Centro de Correção Metropolitano, em Manhattan, “em proteger adequadamente esse prisioneiro”.
“Estamos agora a saber da existência de irregularidades graves neste estabelecimento que são profundamente preocupantes e exigem uma investigação completa”, afirma o procurador-geral.
Apesar da morte de Jeffrey Epstein, o responsável pela justiça norte-americana garante que a investigação à rede de tráfico sexual de menores vai prosseguir.
Todos os parceiros no crime “não devem ficar descansados”, declarou William Barr.
Jeffrey Epstein foi encontrado morto – terá cometido suicídio - no interior da sua cela, no sábado, no Centro de Correção Metropolitano, em Manhattan.
O milionário, conhecido pelas festas em que convidava figuras da política e do espetáculo, caiu em desgraça e era acusado de liderar um rede de tráfico sexual.
O FBI, polícia do Departamento de Justiça dos Estados Unidos da América, está a investigar o "aparente suicídio" do magnata Jeffrey Epstein