Chama-se Kastelo e é a primeira unidade de cuidados continuados e paliativos pediátricos em Portugal. Vai abrir em São Mamede de Infesta, no concelho de Matosinhos, para receber 30 crianças com doenças crónicas e incuráveis.
A ideia dos promotores foi criar uma unidade onde as crianças recebam os cuidados médicos de que necessitam ambiente acolhedor e familiar, diz à Renascença o porta-voz da associação Nomeiodonada, José Couceiro.
“O nosso grande desejo é que esta unidade se assemelhe o mais possível com as casas das nossas crianças que estão doentes, mas com todas as valências clínicas e médicas para apoiar as crianças”, descreve o dirigente.
Esta instituição particular de solidariedade social está a criar esta casa para responder às famílias que, muitas vezes, “não têm capacidade” para dar resposta às necessidades de uma criança que tem alta do hospital.
A casa abre portas em Matosinhos, mas pode acolher crianças de todo o país. Por isso, está preparada também para apoiar os pais que vêm de longe.
O edifício que acolhe esta primeira unidade de cuidados continuados e paliativos pediátricos de Portugal foi cedido pelo Centro Hospitalar do Porto. A instituição recebeu 100 mil euros do BPI Capacitar para comprar as mobílias.
Nesta altura, faltam 30 dias de obras e, segundo José Couceiro, falta também dinheiro para as concluir. “A nossa previsão de abertura restringe-se a cerca de 700 mil euros que ainda nos faltam obter para concluir as obras na sua totalidade”, afirma.
Quando estiver pronto, esta unidade passa a fazer parte da rede nacional de cuidados continuados.