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O Papa Francisco prometeu esta segunda-feira que nenhum dos funcionários do Vaticano perderá o emprego por causa das dificuldades financeiras causadas pela pandemia.
Numa audiência natalícia com os trabalhadores e seus familiares, Francisco trouxe uma mensagem de esperança.
“Vocês são a coisa mais importante aqui. Ninguém fica de fora, ninguém vai perder o emprego”, afirmou o Papa.
A pandemia tem sido muito dura para a situação financeira da Santa Sé, obrigando-a a ir às reservas de fundos e a implementar medidas de austeridade. As promoções de funcionários foram congeladas e as horas extraordinárias proibidas, entre outras medidas.
“Ninguém deve sofrer dos terríveis efeitos económicos desta pandemia. Temos de trabalhar muito para resolver este problema, o que não é fácil. Não há uma solução mágica. Temos de avançar como uma família”, disse Francisco, falando de improviso.
Existem muitos funcionários leigos nos departamentos administrativos do Vaticano e outros trabalham como jardineiros, bombeiros, polícias, na manutenção e nos museus.
Os museus são precisamente uma das maiores fontes de rendimento da Santa Sé, tendo recebido cerca de sete milhões de visitas no ano passado, mas este ano a pandemia diminuiu drasticamente essa fonte de receitas.
Os museus estiveram fechados durante três meses na primavera, depois abriram com limitação de acessos antes de fechar novamente quando a segunda vaga atingiu o país.