A 11ª Edição da Caminhada pela Vida estava agendada para sábado, dia 22 de outubro, mas as previsões de chuva levaram a Federação Portuguesa pela Vida (FPV) a adiar a iniciativa.
“As previsões de mau tempo para Lisboa e para o restante país fizeram-nos considerar que provavelmente seria desadequado, porque não teríamos a participação das crianças e das famílias, que é algo muito caro à Caminhada pela Vida, nem teríamos a participação das pessoas mais velhas. Fazer uma Caminhada que, de alguma forma, estaria amputada de uma parte essencial, pareceu-nos que seria mais razoável adiar”, confirma à Renascença José Maria Seabra Duque.
Segundo este responsável da FPV, a iniciativa vai ser reagendada para o próximo ano, em data ainda a definir. “Será em março de 2023. Será um momento meteorologicamente mais seguro e que permitirá garantir com mais facilidade que todos os que querem participar na Caminhada, independentemente da sua idade ou das suas circunstâncias, o possam fazer."
A Federação Portuguesa pela Vida tenciona, na mesma, contestar na rua a legalização da eutanásia, que será votada proximamente no parlamento. “Iremos, sem dúvida, tomar posição pública e clara contra a eutanásia, em moldes e formatos ainda a definir, mas que passarão sempre por uma ação pública de repúdio claro à aprovação do projeto-lei da eutanásia”, garante Seabra Duque.
"Não desistimos de tomar posição e dizer que, em qualquer circunstância, faça chuva ou caia granizo, nós, um, 20, 30, os que forem, estamos aqui para dizer que não concordamos com uma sociedade que não cuida, mas mata”, remata Seabra Duque.