A GNR sinalizou 45.563 idosos a viver sozinhos ou isolados em todo o país em outubro de 2018, mais 47 do que na operação "Censos Sénior" realizada em 2017.
À Renascença, o Major Pedro Ramos diz que são pessoas que em razão da sua condição física, psicológica ou outra, tem a sua segurança em causa."As situações de maior vulnerabilidade foram reportadas às entidades competentes, sobretudo de apoio social, no sentido de fazer o seu acompanhamento futuro."
Os dados deste ano revelam que há menos 4.548 idosos que vivem sozinhos, num total de 23.731. Já em relação aos idosos isolados são também menos, neste caso, menos 1.179 contabilizados em relação à operação do ano passado, num total de 3.945 idosos.
O aumento, segundo a mesma fonte, deu-se nos idosos que não vivendo sozinhos ou isolados, estão mais vulneráveis e a precisar de apoio social.
Em comunicado, a GNR adianta que o maior número de idosos identificados a viver sozinhos ou isolados foi no distrito de Vila Real (4.515), seguido da Guarda (4.008), Viseu (3.776), Beja (3.715), Bragança (3.385), Faro (3.165) e Portalegre (3.156). Em Lisboa foram identificados 1.138 idosos a viver sozinhos e isolados e no Porto 1.168.
A GNR explica que durante o mês de outubro de 2018, em todo o território nacional, realizou mais uma edição da Operação "Censos Sénior" que teve visou atualizar os registos das edições anteriores e identificar novas situações de idosos que vivem sozinhos e/ou isolados.
"Durante a operação, os militares privilegiaram o contacto pessoal e a realização de ações em sala, no sentido de sensibilizarem este público-alvo para que não adotem comportamentos de risco, evitando que se tornem vítimas de crimes, como furtos, roubos ou burlas", é referido.
Na operação "Censos Sénior" 2017 (realizada durante todo o mês de março de 2017) foram sinalizados 45.516 idosos em todo o país.
Desde 2011, que a GNR tem sinalizado cada vez mais idosos a viver nestas condições.