O primeiro-ministro, António Costa, desvaloriza a perda de 2,5 milhões de euros que o Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social sofreu com a derrocada do banco Credit Suisse.
No debate desta quarta-feira no parlamento, António Costa explicou que “o Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social tem regras muito estritas para aplicação em diferentes tipos de ativos e não pode aplicar mais de 20% em ações”.
O primeiro-ministro assumiu que este investimento em ações do Credit Suisse resultou num prejuízo, mas sublinhou que, contas feitas, desde 2018 aquele fundo totaliza um ganho de 81 milhões de euros no conjunto dos investimentos no mercado suíço.
“Desde 2018 até agora, teve uma rentabilidade de 55% no conjunto de investimentos em ações, que totalizam dois mil milhões de euros. Só em 2023, já teve uma valorização da sua carteira de ações em 120 milhões de euros”, adiantou António Costa.
A Segurança Social indicou esta semana que perdeu 2,5 milhões de euros no Credit Suisse.
Praticamente tudo o que tinha sido investido pelo Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social perdeu-se com o colapso do banco suíço, segundo informação da própria Segurança Social.
Estavam investidos 2,7 milhões de euros no Crédit Suisse, contudo restam agora 222 mil euros.