O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, defendeu, esta segunda-feira, a sua estratégia de manter a pressão militar sobre Gaza como forma de libertar os reféns, depois de o exército ter conseguido resgatar dois deles numa operação em Rafah.
"Saúdo os nossos bravos guerreiros pela ação ousada que levou à libertação" dos dois reféns, disse o primeiro-ministro israelita.
Em comunicado, Netanyahu acrescentou que "só a continuação da pressão militar, até à vitória completa, resultará na libertação dos reféns".
As Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) anunciaram hoje o resgate em Rafah de dois israelitas feitos reféns durante o ataque do Hamas em solo israelita em outubro.
O exército israelita acrescentou que "três terroristas foram mortos no edifício", indicou num relatório preliminar.
De acordo com autoridades palestinianas, a operação de libertação dos reféns causou a morte de pelo menos sete pessoas.
No domingo, o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, ordenou ao exército que preparasse uma ofensiva contra Rafah, onde chegaram, nas últimas semanas, mais de 1,3 milhões de palestinianos em fuga da guerra.
Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo grupo islamita palestiniano Hamas, vários ataques aéreos israelitas causaram hoje "cerca de 100 mortos" em Rafah, no sul da Faixa de Gaza.