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A Grã-Bretanha vai dar um reforço da vacina da Covid-19 a 32 milhões de cidadãos com mais de 50 anos, a partir do início do próximo mês. Espera-se que todas as pessoas nessa faixa etária, mais as clinicamente vulneráveis, recebam uma injeção de reforço antes do Natal.
O país tem neste momento 2.000 farmácias preparadas para pôr no terreno o programa de reforço da vacinação, que tem como objetivo responder aos temores de que a eficácia das vacinas possa começar a diminuir.
O plano do governo britânio é o de dar uma média de quase 2,5 milhões de terceiras doses por semana a partir da primeira semana de setembro.
Em Portugal, o Infarmed exclui, por agora, a necessidade de uma terceira dose para reforçar o esquema vacinal contra a Covid-19.
Numa nota enviada às redações, no final de julho, a autoridade do medicamento clarifica que "a informação disponível até à data não permite concluir sobre a necessidade, e momento, de realização de reforço vacinal, prevendo-se, portanto, o esquema vacinal aprovado na Autorização de Introdução no Mercado atribuída pela Agência Europeia de Medicamentos".
Contudo, o regulador assegura que acompanha, em conjunto com a Direção-Geral da Saúde (DGS) “os dados técnico-científicos à medida que estes se encontram disponíveis, nomeadamente visando a ponderação, no Plano de Vacinação contra a Covid-19, da eventual necessidade de doses adicionais ao esquema aprovado para algumas populações mais vulneráveis".
Mas, pensando na eventualidade de vir a ser necessária uma terceira dose, o Infarmed assegura que Portugal tem "dois contratos estipulados, cujo volume de vacinas ultrapassa os 14 milhões, com os laboratórios BioNTech/Pfizer e Moderna".
Adicionalmente, para 2023, o país contratualizou com o consórcio BioNTech/Pfizer mais de 10 milhões de vacinas.
“A acrescentar aos referidos volumes, poderão ainda chegar a Portugal mais vacinas, no âmbito de futuros contratos, com algumas das vacinas ainda em avaliação" pela Agência Europeia do Medicamento.