As Forças Armadas de Israel mataram esta terça-feira o comandante das Brigadas Mártires de Al-Aqsa, Ibrahim al-Nabulsi, juntamente com outros dois combatentes, após uma prolongada troca de tiros, numa operação na Cisjordânia.
Segundo o jornal Haaretz, as mortes foram confirmadas tanto por militares israelitas como pelo Ministério da Saúde palestiniano.
Nos confrontos, pelo menos, 40 outras pessoas ficaram feridas, incluindo quatro em estado crítico e grave.
A operação ocorreu na cidade de Nablus, no norte da Cisjordânia, território palestiniano ocupado pelo exército israelita desde 1967.
Vários veículos militares bloquearam o tráfego na cidade durante a operação que desencadeou uma reação de palestinianos, que atiraram pedras aos soldados.
Este ataque ocorreu dois dias após o fim de uma operação militar israelita contra o movimento armado palestiniano Jihad Islâmica na Faixa de Gaza.
Na operação na Faixa de Gaza morreram 46 palestinianos, incluindo várias crianças, de acordo com um relatório palestiniano citado pela AFP.
Desde o início da sua operação, na sexta-feira, Israel garante que só está a atacar locais pertencentes à Jihad Islâmica, tendo até agora matado 15 combatentes daquele grupo extremista.
Como retaliação, o grupo palestiniano dispara 'rockets' para território israelita, a maioria dos quais é intercetada pela defesa antimíssil do país.
Trata-se do pior confronto entre o Estado hebreu e organizações armadas da Faixa de Gaza desde a guerra de maio de 2021, que fez em 11 dias 260 mortos do lado palestiniano, entre os quais combatentes, e 14 mortos em Israel, incluindo um soldado, de acordo com as autoridades locais.
Israel impõe desde 2007 um embargo à Faixa de Gaza.