O ministro da Economia não confirmou, mas também não desmentiu, a notícia avançada esta quarta-feira pelo jornal "Público", segundo a qual o Estado poderá tornar-se no único acionista da TAP, até ao final do ano.
Em declarações à margem d euma conferência organizada pela AHP - Associação da Hotelaria de Portugal, Pedro Siza Vieira reforçou apenas que a companhia aérea "é estratégica para o país".
"A TAP é verdadeiramente uma empresa estratégica para o país. Estamos a discutir com a Comissão Europeia a possibilidade de apoiar a TAP, para que ela mantenha esta visão estratégica. Precisamos de demonstrar que a TAP, depois de reestruturada, continua a ser uma empresa viável", explica.
"Se o aumento ou redução de capital vai ser feito pelo setor público, ou também acompanhado pelos privados, é um detalhe que não disponho", conclui o ministro da Economia, evitando antecipar cenários, incluindo o que foi noticiado durante a manhã desta quarta-feira.
Na conferência de imprensa organizada pela AHP, Pedro Siza Vieira comentou ainda a situação da Groundforce.
O ministro da Economia admite que o caso "é preocupante", porém acredita que está a ser feito o necessário para se resolver o problema.
"Julgo que estão dados os passos certos para conseguirmos resolver de forma estável a situação do handling nos aeroportos portugueses", afirma.