Luís Gustavo Ledes, nascido em Portugal e filho do antigo jogador do Sporting de Braga Santos Luiz, não fecha portas a um regresso à I Liga, depois de ter passado pelo Rio Ave entre 2013 e 2015.
O médio, hoje com 30 anos, é uma das figuras do AEK Larnaca, mas fez toda a formação no Barcelona, onde chegou a treinar ao lado de jogadores como Messi, Xavi, Iniesta e Busquets, comandado por Pep Guardiola, um treinador “sem igual”.
“Foi uma experiência indescritível. Vivi os melhores tempos do Barcelona, com Guardiola. Não joguei, mas treinei e fiz pré-época. É o sonho de qualquer menino de 17 anos, que era a minha idade na altura. Treinar com esses jogadores foi a maior sorte do mundo, é uma lembrança que vai ficar para sempre e um pouco da minha forma de jogar ainda vem dessa altura. Vou ser eternamente agradecido”, atira.
Atualmente no AEK Larnaca, do Chipre, o médio ajuda o clube a alcançar uma das melhores épocas de sempre, que já o levou até aos oitavos de final da Liga Conferência, onde acabou eliminado pelo West Ham, no Estádio Olímpico de Londres.
“Está a ser uma experiência muito boa. Cheguei o ano passado, fizemos uma boa época, mas este ano está a ser ainda melhor, é a melhor temporada da história do clube: estamos na luta pelo campeonato e fizemos um grande trabalho na Liga Europa”, diz, a Bola Branca.
O AEK Larnaca é 3.º na Liga do Chipre, quatro pontos atrás do líder APOEL.
Nas competições europeias, depois de cair nas pré-eliminatórias da Liga dos Campões, terminou em terceiro num grupo da Liga Europa com Fenerbahçe, Rennes e Dínamo de Kiev, que levou a equipa aos "oitavos" da Liga Conferência.
“Contra o West Ham, querendo ou não, é uma diferença muito grande. Mas foi uma experiência muito boa”, refere, à Renascença, sobre o agregado de 6-0 contra a equipa inglesa.
O luso-brasileiro representou as seleções jovens de Portugal até aos sub-21 e esteve duas épocas no Rio Ave após sair do Barça.
Gus Ledes continua a acompanhar a I Liga, vê “bastantes jogos do Rio Ave” e não fecha a porta a um possível regresso.
“Não chegou nenhuma proposta, mas é um campeonato do qual eu gosto e um país que eu amo. Se a oportunidade surgir, porque não? Vontade tenho”, explica.