O Uruguai realçou que seria "justo" que o campeonato do mundo de futebol volte, no seu centésimo aniversário, ao país que organizou a primeira edição, durante a cerimónia oficial de lançamento da candidatura à organização da prova.
"É justo organizarmos os 100 anos do Mundial onde tudo começou, com coragem e bravura", lançou com o presidente da Associação Uruguaia de Futebol, Ignacio Alonso, numa conferência de imprensa conjunta com as federações da Argentina, Paraguai e Chile, que acompanham o Uruguai nesta candidatura.
Numa cerimónia realizada no Estádio Centenário, em Montevideu, capital do Uruguai, o presidente da Confederação Sul-americana de Futebl (Conmebol), Alejandro Domínguez, aproveitou para homenagear o primeiro evento da prova, realizado no Uruguai em 1930, apoiando o "Mundial Centenário", que choca com os interesses dos países ibéricos, Portugal e Espanha.
A candidatura conjunta de Portugal e Espanha para receber o Campeonato do Mundo de 2030 será a única europeia a concorrer para organizar a competição, depois de o Reino Unido ter desistido de o fazer, para se concentrar na organização do Europeu de 2028, em conjunto com a Irlanda.
No entanto, a candidatura ibérica terá a concorrência, pelo menos, de quatro países sul-americanos, Argentina, Chile, Paraguai e Uruguai, os quais oficializaram no passado dia 16 do corrente mês a sua candidatura conjunta à organização da competição, que contará com o apoio já assumido dos respetivos governos.
O Qatar recebe o Mundial este ano, seguindo-se o Canadá, os Estados Unidos e o México, em 2026, e além da candidatura ibérica e da sul-americana, já confirmaram propostas também Marrocos, em África, e outra tentativa conjunta, de Roménia, Grécia, Bulgária e Sérvia, entre outras manifestações de interesses que para já não foram concretizadas.