Foi apresentado esta terça-feira em Lisboa o livro "Francisco - o Caminho", que coloca em papel a entrevista televisiva que o Papa concedeu à jornalista portuguesa Maria João Avillez.
A autora reconheceu que a escrita reflete os principais momentos da entrevista presencial, transmitida em setembro, na TVI.
“Percebi de imediato o que a televisão também captara, com a mesma panóplia de momentos, momentos de reflexão, de fé, de expansão, de anúncio, de luz, de promessa e de desafio”, disse Maria João Avillez.
A jornalista destacou, também, no seu discurso, o humor do Papa Francisco e o ambiente descontraído da conversa, “que é outra maneira de dizer que não se podia deixar de meter mãos à obra”.
“A convivência logo ali gerada na Casa de Santa Marta, antes e depois da entrevista, foi, aliás, tão particularmente amigável, solta, divertida. Ousaria dizer que, de repente, na despedida, me passou pela cabeça convidar o Santo Padre para jantar connosco nessa noite, porque me parecia impossível que não houvesse um prolongamento. Aquilo não podia acabar ali, mas pareceu-me possível”, contou.
Presente, também, no lançamento deste livro, o presidente da Câmara de Lisboa referiu-se à entrevista do Papa a Maria João Avillez como “um ponto de partida para a nossa Jornada Mundial da Juventude em 2023. Este será um ponto marcante para a cidade e marcante para o país”, disse Carlos Moedas.
“Esta vinda do Papa, com mais de 1 milhão de jovens que virão a Lisboa e que nós, na Câmara Municipal, estamos completamente, todos os dias comprometidos para conseguir a melhor Jornada Mundial da Juventude que o Papa já fez e vai seguramente ter uma Jornada da Juventude para a nossa Lisboa, que terá a porta aberta ao mundo”, acrescentou o autarca.
O presidente da fundação da Jornada Mundial da Juventude, Dom Américo Aguiar, Cavaco Silva e Paulo Portas também marcaram presença na apresentação do livro de Maria João Avillez, que decorreu na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa.