Cerca de 2.500 operacionais combatem a esta hora sete grandes incêndios no país. O que conta com maior número de meios no terreno é o que lavra há quatro dias na Sertã, distrito de Castelo Branco. No mesmo distrito há registo de outro incêndio, em Proença-a-Nova.
No distrito de Viseu, em Mangualde, há duas frentes de fogo activas na freguesia de Cunha Baixa.
Já no distrito de Coimbra, o incêndio que deflagrou quarta-feira em São Mamede, na freguesia de Lorvão, no concelho de Penacova, continua dar trabalho a cerca de 500 operacionais. Há cinco frentes de fogo por dominar.
No distrito de Portalegre, há três incêndios activos.
Em Nisa, as autoridades activaram esta madrugada o Plano Municipal de Emergência e Protecção Civil para apoiar a população de forma mais eficiente. Durante a madrugada houve aldeias evacuadas, com perto de uma centena de pessoas concentradas no pavilhão municipal.
Mação em rescaldo
O incêndio em Mação, no distrito de Santarém, que chegou a ameaçar a sede de concelho e várias aldeias, entrou esta quinta-feira de madrugada em rescaldo, disse o vice-presidente da Câmara, António Louro.
"O incêndio finalmente está a dar tréguas, pode-se considerar que neste momento não existe, estamos a entrar em rescaldo nos pontos mais críticos que aconteceram durante a tarde e a noite", afirmou.
As chamas lavravam em Mação desde domingo, depois de terem alastrado do concelho da Sertã, distrito de Castelo Branco, sendo este um dos fogos que inspiravam maior preocupação.
Ao início da madrugada, o presidente da Câmara, Vasco Estrela, deu conta de uma acalmia da situação, mas sublinhou a existência de "pontos críticos".
"Neste momento já não há grandes pontos críticos. Os pontos de maior vigilância são à aldeia de Mantela e junto à vila de Mação, mas estão meramente em vigilância, não há chamas", garantiu, pelas 4h15, António Louro.