O Benfica questiona os "22 minutos de tempo extra" concedidos pela equipa de arbitragem no FC Porto-Arouca, deste domingo, que terminou empatado a uma bola.
Os encarnados divulgaram um comunicado em que consideram "absolutamente urgente afinar critérios e garantir a transparência".
"É preciso que de uma forma clara e objetiva se apresentem as razões para 17 minutos de descontos no jogo FC Porto-Arouca. E que se explique, igualmente, que mais justificações existem para deixar o jogo prosseguir até aos 22 minutos de tempo extra para lá dos 90!", refere o Benfica.
O clube da Luz sublinha que "o golo do empate não só surge para lá dos descontos atribuídos, como não são dissipadas as dúvidas quanto à posição do avançado que o marca".
"Qual a razão? Qual o motivo para que a transmissão da Sport TV não tenha mostrado essas imagens?", questionam as águias.
O Benfica alega que na jornada passada "assistimos a critérios distintos na aplicação de amarelos e vermelhos aquando da partida Rio Ave-FC Porto, com um perdão inexplicável – toda a crítica foi unânime – da expulsão do jogador Eustáquio, ainda a partida não tinha atingido os 10 minutos".
"Não esquecemos a expulsão de Musa, no Bessa, em que foram aplicadas as regras do Conselho de Arbitragem, na defesa da integridade física dos jogadores, mas pergunta-se: o rigor não tem de ser extensível a todos? É importante que, de uma vez por todas, se afinem os critérios e haja total equidade e transparência", conclui o comunicado do Benfica.
Entretanto, o FC Porto pediu a anulação do jogo com o Arouca. Os dragões alegam "má conduta da equipa de arbitragem".
"Esta medida tem como fundamento a atuação do árbitro no momento da reversão, na sequência de uma chamada telefónica e sem acesso às imagens do lance, do penálti assinalado pelo árbitro de campo por falta sobre Mehdi Taremi", refere o FC Porto, em comunicado divulgado no site do clube.