A Guarda Civil espanhola deteve no aeroporto de Barajas, Madrid, uma mulher, de 22 anos, pela sua alegada relação com grupos terroristas.
A espanhola, com residência em Huelva, tinha intenção de viajar para a Turquia e, depois, deslocar-se para a Síria para integrar as fileiras do autodenominado Estado Islâmico, informou o Ministério do Interior.
A jovem tinha-se recentemente convertido ao islão e mantinha contacto, através da Internet, com elementos radicais, segundo o comunicado.
Fontes da luta antiterrorista citadas pela agência Europa
Press informaram que, até 20 de Setembro, 130 pessoas deixaram Espanha para se
juntarem a grupos jihadistas, noticia o jornal espanhol "El Pais".
Um relatório das Nações Unidas revelou que cerca de 15 mil voluntários de mais de 80 países, um número "sem precendentes", viajaram para a Síria e Iraque para ingressar nas fileiras jihadistas.
Uma pesquisa britânica identificou "o desejo de aventura, tédio, insatisfação com a sua vida e falta de perspectivas" em todos os que optaram por abandonar as suas famílias e ir para a Síria.
O especialista em Ciência das Religiões Paulo Mendes Pinto defendeu que a adesão de jovens ocidentais ao radicalismo do Estado Islâmico traduz o falhanço da educação europeia e está a atingir o ego da Europa.