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O primeiro-ministro, António Costa, afirmou esta terça-feira que mantém toda a confiança na ministra do Trabalho e da Segurança Social, Ana Mendes Godinho, que tem sido alvo de várias críticas depois de confessar, em entrevista ao jornal "Expresso", não ter lido o relatório da Ordem dos Médicos sobre o surto no lar de Reguengos de Monsaraz, que vitimou 18 pessoas.
“Não vale a pena pedirem a demissão de membros do Governo, porque quando eu não tiver confiança nalgum membro do Governo eu resolvo o problema. Eu tenho toda a confiança na senhora ministra Ana Mendes Godinho, no trabalho excecional que tem vindo a fazer”, adiantou António Costa à saída do centro de coordenação operacional nacional na Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).
O primeiro-ministro defendeu que “a preocupação com os lares não é dos últimos dias, está presente desde o primeiro minuto” e lembrou que "houve um aumento de 5,5% das transferências para o apoio aos lares e foi criada uma linha especial de apoio aos equipamentos". Portugal soma mais de dois mil lares, mais de 90 mil utentes e mais de 60 mil profissionais.
“Não houve nenhuma desvalorização do ponto de vista da investigação. A ministra Ana Mendes Godinho instaurou um inquérito logo no dia 12 de julho e no dia 16 de julho já estava a comunicar os resultados do inquérito ao ministério público”, acrescentou.
O cehfe de Estado adiantou, também, que só no ano passado foram encerrados cerca de 100 lares que estavam a funcionar sem condições.
"Neste momento não nos devemos distrair do que é essencial nem estar aqui com polémicas que são artificiais. Cada um deve concentrar-se e fazer aquilo que lhe compete fazer", concluiu António Costa.
Na passada segunda-feira, morream mais dois idosos do Lar de Nossa Senhora da Luz, no concelho de Torres Vedras, onde se regista um foco de covid-19.
O primeiro ministro prestou, ainda, homenagem aos quatro bombeiros e piloto que perderam a vida no combate aos incêndios florestais.