O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, foi recebido, nesta sexta-feira de manhã, pelo Papa Francisco, no Vaticano.
“Durante a visita, a primeira do Presidente ao estrangeiro depois da sua reeleição, foram sublinhadas as boas relações entre a Santa Sé e Portugal, bem como o contributo da Igreja para a vida do país, com especial relevo na gestão da crise sanitária atual, na defesa da vida e na pacífica convivência social”, refere o boletim do Vaticano.
No site da Presidência da República, adianta-se que “foi abordada a situação da pandemia e suas consequências, e ainda as Jornadas da Juventude em Lisboa em 2023, tendo o Papa confirmado a sua firme intenção de estar presente, visitando também de novo Fátima”.
“De seguida, o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa encontrou-se com o Secretário de Estado do Vaticano, Cardeal Parolin, passando em revista algumas situações de particular interesse mútuo, quer na Europa quer noutros Continentes”, indica ainda o comunicado.
O boletim do Vaticano acrescenta que Marcelo esteve também com “Monsenhor Paul Richard Gallagher, Secretário para as Relações com os Estados”, que acompanhava o Cardeal Pietro Parolin.
Nestes encontros, foram também abordados temas relativos à presidência portuguesa da União Europeia, tendo sido “abordadas algumas questões regionais e internacionais, nomeadamente o multilateralismo, a superação da emergência pandémica e o compromisso em prol da paz”.
Marcelo Rebelo de Sousa, que tomou posse na terça-feira para um segundo mandato, chegou à praça de São Pedro perto das 10h10 horas (9h10 em Lisboa), cumprindo a tradição de há cinco anos, que justifica com o facto de a Santa Sé ter sido o primeiro Estado a reconhecer a independência de Portugal, em 1179.
O Presidente da República entrou pela praça principal numa viatura da embaixada de Portugal junto da Santa Sé, seguido por três carros, um deles de segurança, como manda o protocolo.
No cumprimento do que prometeu fazer, repetindo o que aconteceu em 2016, quando foi eleito pela primeira vez, Marcelo Rebelo de Sousa viajou depois para Madrid, para uma audiência com o Rei de Espanha, Filipe VI.