Rui Costa disse, esta quarta-feira, numa entrevista à Benfica TV que está de "consciência tranquila" sobre a operação Cartão Vermelho.
"Estive sempre tranquilo em relação a este processo. Nunca ninguém viu o meu nome associado a este processo", apontou.
O presidente do Benfica referiu que "é conhecido o seu passado no clube, desde os nove anos" e que não recebe "um euro" dos prémios que são atribuídos a todo o grupo de trabalho do Seixal e do qual podia usufrurir.
"Não faz sentido abdicar de dinheiro legítimo e depois estar metido em esquemas", defendeu.
"É a pior ofensa que me podem fazer, depois de tudo o que fiz por este clube. Não me parece correto que os próprios benfiquistas me julguem nesse sentido", disse, ainda.
Rui Costa apelou aos adeptos para que o Benfica deixasse de "olhar para trás" e que se foque no futuro.
"Custa-me ver que sejam os próprios benfiquistas a não defender o próprio clube", lamentou.
"Benfica está a sofrer um ataque cerrado"
O presidente do Benfica criticou a comunicação social por não estar a ser "correta" com o clube.
"Não acho justo o que está a ser feito ao Benfica. É menos notícia buscas nos outros clubes do que o Flamengo querer Jorge Jesus?", argumentou, na entrevista à BTV.
Rui Costa considerou mesmo que "o Benfica está a sofrer um ataque cerrado", que vai para lá de querer "vender mais jornais ou ter mais audiências".
"Não sei quem beneficia com isto, mas o clube está a ser muito prejudicado. É preciso perceber o que a imprensa quer fazer com o Benfica", afirmou.