Luís Montenegro defende "sentido de responsabilidade" e aponta que "não há nenhuma razão para colocar em causa a estabilidade do país e de uma solução de Governo" que irá liderar.
Em declarações aos jornalistas em Bruxelas, onde se encontrou com a presidente da Comissão Europeia, o primeiro-ministro indigitado reconhece que "não dispõe de maioria absoluta, mas dispõe da confiança dos portugueses e também dispõe daquilo que se exige a todos os agentes políticos que é sentido de responsabilidade".
Apesar de indigitado a formar Governo, Montenegro recusou-se a antecipar a composição do novo e refere que "ainda não começou a fazer contactos". Questionado pela Renascença se poderia admitir a presença da Iniciativa Liberal no futuro Executivo, apenas disse que "oportunamente" dará nota da formação que escolherá.
O social-democrata assume querer "recuperar dos atrasos que há na execução do PRR" e "incrementar uma capacidade de execução maior do que aquela que Portugal teve nos últimos anos".
Questionado pela Renascença sobre a natureza da conversa, o presidente do PSD esclarece que "conversamos sobre dois ou três pontos", mas agora "tudo se passará em termos formais com a transição".