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A força militar de reação rápida que partiu de Portugal para Moçambique na quarta-feira à noite, a fim de ajudar nas operações de resgate face à destruição causada pelo ciclone Idai, chegou esta ao início da tarde desta sexta-feira à região da Beira.
Em comunicado, o Estado-Maior-General das Forças Armadas (EMGFA) informa que "os primeiros militares da Força de Reação Rápida Imediata aterraram às 13h50 (hora de Lisboa) no aeroporto da Beira" com a missão de "salvar vidas e prestar apoio às populações isoladas aproveitando as vias fluviais, com prioridade para o resgate de pessoas em perigo".
Este sábado, adianta o EMGFA, e com a chegada do segundo C-130 da Força Aérea, "a equipa de militares passará a ser constituída por 41 militares dos três ramos das Forças Armadas".
Até ao momento, as Forças Armadas portuguesas projetaram 11 toneladas de material de apoio militar de emergência e de sustentação aos militares no terreno, nomeadamente "12 botes pneumáticos e motores, purificador de água doce, comunicações satélite e comunicações rádio militares, dois drones, rações de combate para 15 dias, material de serviços de campanha, constituído por 7 tendas de grande dimensão, 1 quadro elétrico de distribuição, 5 quadros monofásicos industriais, 50 camas articuladas de campanha, medicamentos, desinfectantes, material de tratamento e material de reanimação."