Só falta oficializar a notícia, o nome de Macedo é há muito falado para a sucessão de António Domingues. Macedo é o nome com que António Costa pretende acalmar as águas, depois da polémica gerada pela recusa dos administradores de entregarem as suas declarações de património. Bom, mas isso serão águas passadas e o “Jornal de Negócios” apresenta já um longo sumário que Macedo terá sido chamado a desenvolver:
-decidir o destino dos 3 gestores de Domingues que não renunciaram.
-pacificar a relação entre a Gestão e os quadros.
-concluir a capitalização do Banco, que inclui uma ida aos mercados.
-executar o plano de Negócios
-(porventura o ponto mais complexo) lidar com as diferentes visões que os políticos têm da Caixa.
Lá por fora, Hollande é já hoje uma carta fora do baralho na corrida às Presidenciais francesas. Ficou a saber-se, a noite passada, que não se recandidata ao cargo. É mesmo a primeira vez em que um Presidente francês não avança para o “encore”.
Lê-se, no “Público”, que a decisão foi “tomada em nome do superior interesse do país”, e para unir a Esquerda. A verdade é que Manuel Valls tem agora caminho aberto para discutir o Eliseu com François Fillon e Marine Le Pen. Importa, a propósito, ler hoje o editorial do “Le Figaro”, com um título sugestivo: “O Presidente que não o chegou a ser”. O texto de opinião prossegue com uma pergunta: De tão calamitoso mandato, que imagem fica para os franceses? Seja como for, conclui, “A França, ela, já virou a página. Sabe bem que a noite passada Hollande não renunciou, simplesmente, a lutar por um segundo mandato. Na verdade nunca foi presidente.
Também o “Le Monde” chama hoje uma pergunta à primeira página: Será útil para Manuel Valls a decisão de François Hollande? Outra pergunta: Terá morrido o Hollandismo, viva o Vallsismo?
Por Madrid tem andado, nas últimas horas, Jean-claude Juncker. O presidente da Comissão Europeia falou aos jornalistas espanhóis em que se manifesta convicto de que a “Turquia irá cumprir o pacto migratório que assinou com a União Europeia”. Citado pelo “El Mundo”, Juncker lembra que a “Turquia precisa tanto da Europa como nós da Turquia.