A Parceria Transatlântica de Comércio e Investimento (TTIP), em negociação entre a UE e os EUA, enfrenta sérios obstáculos à sua concretização. Há ainda problemas que não se encontram claramente resolvidos. Por exemplo, o Parlamento Europeu (PE) – onde alguns desses problemas têm sido levantados - adiou recentemente um debate em plenário sobre o TTIP. O PE não participa nas negociações, mas, se estas chegarem a um acordo, terá de o votar favoravelmente para ele se concretizar.
Para Portugal, e uma vez desfeitos certos receios, o TTIP seria favorável, pois nos colocaria no centro da zona abrangida pelo acordo, em vez de estarmos na periferia da UE.
Só que do lado americano surgem agora novas ameaças. Os EUA estão também a negociar uma Parceria Transpacífico, com onze países asiáticos (mas não a China), que deveria ser aprovada no Congresso antes da Parceria Transatlântica. Ora numerosos membros Democráticos (do partido de Obama, portanto) têm mostrado resistências na Câmara dos Representantes a este acordo, aos quais se juntaram Republicanos da direita pura e dura.