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O arcebispo-mor de Kiev e chefe da Igreja greco-católica ucraniana, D. Sviatoslav Shevchuk, revelou que o seu nome faz parte de uma lista de pessoas a serem eliminadas.
“Descobrimos que na comunidade paroquial da catedral de Kiev se tinham infiltrado pessoas que constituíam um grupo de assalto, pronto para atacar”, contou durante uma videoconferência online organizada pelo Pontifício Instituto Oriental.
Segundo o arcebispo, citado pela agência SIR, o grupo tinha-se infiltrado no grupo coral e nos grupos de jovens.
“Eles tinham nomes, sobrenomes, endereços. Até a catedral tinha sido marcada para ser atacada por mísseis”, disse, acrescentando que “estar, neste momento, a falar a partir de Kiev é um milagre”.
“Pode ver-se que a força do povo ucraniano é um milagre que está a surpreender o mundo”, sublinhou.
No primeiro evento público em que participou desde a invasão da Rússia, D. Sviatoslav Shevchuk mostrou-se emocionado, sendo as suas palavras interrompidas várias vezes pelas lágrimas.
“Ninguém está preparado para a guerra, exceto os criminosos que a preparam e a implementam”, disse, acrescentando que “foi um choque”, reiterando que esta foi “uma invasão bem planeada”.