O candidato do Partido dos Trabalhadores (PT) às eleições presidenciais do Brasil, Fernando Haddad, acusa o seu adversário na segunda volta, Jair Bolsonaro, de ser um "chefe de milícia" e os seus filhos uns "bandidos".
“Essas pessoas são uma milícia, não é um candidato a presidente, é um chefe de milícia, os seus filhos são milicianos, são bandidos, é gente de quinta categoria, essa é a verdade", afirmou Haddad, numa conferência de imprensa em São Luís, no estado do Maranhão, no Nordeste no Brasil, citado pela agência EFE.
Repetindo que "ele (Bolsonaro) é um chefe de uma milícia", Haddad defendeu que só "o medo de quem tem discernimento cresce" e quem "está anestesiado não vê o perigo" que, para o candidato do PT, representa o adversário, um nostálgico da ditadura militar (1964-1985).
Antes destas declarações, num comício com simpatizantes, Haddad assegurou que, "ganhando um ponto" percentual "por dia" nas sondagens de intenção de voto, irá vencer Bolsonaro, candidato de extrema-direita, nas eleições do próximo domingo.
De acordo com a sondagem mais recente, divulgada na quinta-feira, Bolsonaro reúne 59% das intenções de voto, contra 41% de Haddad.
Jair Bolsonaro (PSL) venceu a primeira volta, a 7 de outubro, com 46,7% dos votos e Fernando Haddad obteve 28,37% dos votos.