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O Presidente francês está infetado com o novo coronavírus, anunciou nesta quinta-feira a Presidência da França. Emmanuel Macron testou positivo para a Covid-19 e esteve, na quarta-feira, com o primeiro-ministro português.
“O Presidente da República foi hoje diagnosticado com Covid-19. Este diagnóstico é feito com base no resultado do teste PCR, realizado depois da manifestação dos primeiros sintomas”, anuncia o Palácio do Eliseu.
António Costa encontrou-se com o chefe de Estado francês para um almoço de trabalho no âmbito da presidência da União Europeia, que Portugal vai assumir.
Contactado pela Renascença, o gabinete do primeiro-ministro português diz já ter sido informado da situação. António Costa vai ser testado durante esta manhã – um teste que já tinha sido marcado por causa da viagem, na sexta-feira, para São Tomé e Príncipe e Guiné-Bissau, onde se deverá encontrar com os chefes de Estado e de Governo destes países.
Se estiver infetado ou precisar de fazer quarentena, muda-se para a residência oficial.
De acordo com as autoridades de saúde, é considerado contacto de risco quando uma pessoa está com alguém infetado durante 15 minutos, em ambiente fechado, e a menos dois metros de distância.
O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sanchez, almoçou com Emmanuel Macron na segunda-feira, pelo que também vai ficar de quarentena até dia 24.
O diagnóstico de Macron já foi confirmado pelo primeiro-ministro Jean Castex, segundo o qual o Presidente francês irá continuar a trabalhar, mas em isolamento – período que, segundo a Presidência, irá durar sete dias.
Em isolamento vai também ficar Jean Castex, por ter estado em contacto com Emmanuel Macron nos últimos dias, avança por seu lado o presidente do Senado francês, Gerard Larcher.
Quanto à primeira-dama, Brigitte Marie-Claude Macron, vai igualmente ficar de quarentena, apesar de não apresentar quaisquer sintomas de Covid-19, avança o seu gabinete. Aos 67 anos, Brigitte Macron faz parte do grupo de risco.
Na semana passada, o Presidente francês esteve em Bruxelas para um encontro com diversos líderes europeus.
Vacinação para breve em França
O primeiro-ministro francês anunciou que a campanha de vacinação vai começar na última semana deste mês, com a primeira fase a prolongar-se por seis a oito semanas, estimando-se que seja possível vacinar um milhão de pessoas, na grande maioria idosas.
A segunda fase, prosseguiu, será desenvolvida em função da capacidade de armazenamento das vacinas, uma vez que se espera vacinar cerca de 14 milhões de franceses considerados vulneráveis por razões de saúde ou por antecedentes médicos e ainda todos os profissionais de saúde.
No total, a França encomendou cerca de 200 milhões de doses para vacinar cerca de 100 milhões de pessoas, uma vez que a vacina necessita de duas doses com várias semanas de intervalo.
França já ultrapassou os 2,4 milhões de infeções pelo novo coronavírus desde o início da pandemia e o número de óbitos com Covid-19 subiu para 59.361.
Na terça-feira, foi levantado o segundo confinamento, iniciado a 30 de outubro. Agora, existe um recolher obrigatório entre as 20h00 e as 6h00.