O Sporting anunciou, este domingo, o cancelamento do protocolo com a Juventude Leonina, exatamente quatro meses depois de ter feito as pazes com a claque, devido aos incidentes no jogo com o Casa Pia.
Em comunicado no site oficial, o clube leonino "lamenta e repudia os episódios de violência" ocorridos na bancada do Estádio de Alvalade durante o jogo com o Casa Pia, a contar para a décima jornada da I Liga.
O Sporting sublinha que "manterá a sua intransigência na luta contra o crime e a violência no desporto" e rejeita o apoio de quem "causa danos avultados, deliberados e recorrentes que prejudicam gravemente o clube".
"O Sporting CP informa que irá colaborar ativamente com as forças de segurança e a APCDV para identificação de todos os responsáveis pelas ocorrências de ontem [sábado à noite]", pode ler-se.
Em virtude do sucedido, e pelo "acumular de acontecimentos similares", além de "irregularidades" identificadas pela Autoridade para a Prevenção e Combate à Violência no Desporto (APCDV), o Sporting dá por terminadas "as tentativas de celebração de protocolo" com a Juve Leo.
No dia 23 de junho, o Sporting anunciou a celebração de protocolos com os grupos organizados de adeptos Juventude Leonina e Brigada Ultras Sporting. A paz com a Juve Leo durou exatamente quatro meses.
Em causa estão incidentes entre a polícia e adeptos do Sporting, no sábado, na zona destinada à Juve Leo, quando pouco passava dos 20 minutos de jogo com o Casa Pia, que os leões venceram por 3-1.
Em declarações à Renascença, no sábado à noite, o porta-voz da Direção Nacional da PSP, Nuno Carocha, explicou que a polícia entrou na bancada para apreender tarjas "com frases ofensivas, o que é ilegal", e alguns artigos pirotécnicos "prestes a ser deflagrados". Alguns adeptos tentaram dificultar a ação da polícia, no entanto, "não houve detenções".