Gestão da Casa do Douro fica nas mãos da Federação Renovação Douro
27-05-2015 - 11:00
• Olímpia Mairos
Ministério da Agricultura e do Mar designa a Federação Renovação do Douro como a associação de direito privado que sucede à associação pública da Casa do Douro, com sede no Peso da Régua.
A Federação Renovação Douro vai gerir a Casa do Douro (CD), com sede no Peso da Régua. De acordo com o despacho N.º 5610/2015 publicado esta quarta-feira em Diário da República, o Ministério da Agricultura e do Mar designa a Federação Renovação do Douro como a associação de direito privado que sucede à associação pública da Casa do Douro.
O presidente da Federação Renovação do Douro, António Lencastre, reage com naturalidade à notícia, afirmando que ela “está dentro das expectativas” e do que tinha sido “programado”, assegurando total “preparação para assumir a Casa do Douro”.
O trabalho vai começar de imediato e António Lencastre promete “alterar completamente o paradigma que a CD tinha até hoje”.
“Nesse sentido temos que tratar a região do Douro como una e a própria região tem que se esforçar como um todo transversalmente para que se consigam mais rendimentos quer para os pequenos quer para todos aqueles que compõem a massa de vitivinicultores do Douro”, explica.
Uma das primeiras missões da nova associação gestora da CD vai passar por “reforçar tecnicamente uma Casa do Douro que se esvaiu ao longo do tempo”.
“A tarefa é árdua e difícil, mas para a qual nós já estávamos preparados na hora em que entramos no concurso”, conclui António Lencastre.
Após a extinção da dimensão pública da CD a 31 de dezembro de 2014, o Governo abriu em Janeiro um concurso dirigido às organizações de direito privado e sem fins lucrativo interessadas em ficar com a gestão da instituição da lavoura duriense.
Ao concurso apresentaram-se a Federação Renovação Douro e a Associação dos Lavradores Durienses. A escolha da vencedora foi feita pelo Instituto do Vinho e da Vinha.
Criada em 1932, a CD possui uma dívida ao Estado na ordem dos 160 milhões de euros. Para resolver o problema da organização, o Governo preparou um plano que incluía um acordo de dação em cumprimento, de troca de dívida por vinho, e uma alteração legislativa que transforma o estatuto de direito público e inscrição obrigatória em associação de direito privado e de inscrição voluntária.
O presidente da Federação Renovação do Douro, António Lencastre, reage com naturalidade à notícia, afirmando que ela “está dentro das expectativas” e do que tinha sido “programado”, assegurando total “preparação para assumir a Casa do Douro”.
O trabalho vai começar de imediato e António Lencastre promete “alterar completamente o paradigma que a CD tinha até hoje”.
“Nesse sentido temos que tratar a região do Douro como una e a própria região tem que se esforçar como um todo transversalmente para que se consigam mais rendimentos quer para os pequenos quer para todos aqueles que compõem a massa de vitivinicultores do Douro”, explica.
Uma das primeiras missões da nova associação gestora da CD vai passar por “reforçar tecnicamente uma Casa do Douro que se esvaiu ao longo do tempo”.
“A tarefa é árdua e difícil, mas para a qual nós já estávamos preparados na hora em que entramos no concurso”, conclui António Lencastre.
Após a extinção da dimensão pública da CD a 31 de dezembro de 2014, o Governo abriu em Janeiro um concurso dirigido às organizações de direito privado e sem fins lucrativo interessadas em ficar com a gestão da instituição da lavoura duriense.
Ao concurso apresentaram-se a Federação Renovação Douro e a Associação dos Lavradores Durienses. A escolha da vencedora foi feita pelo Instituto do Vinho e da Vinha.
Criada em 1932, a CD possui uma dívida ao Estado na ordem dos 160 milhões de euros. Para resolver o problema da organização, o Governo preparou um plano que incluía um acordo de dação em cumprimento, de troca de dívida por vinho, e uma alteração legislativa que transforma o estatuto de direito público e inscrição obrigatória em associação de direito privado e de inscrição voluntária.