Patrícia Mamona despediu-se dos Mundiais de atletismo com o oitavo lugar no triplo salto, um resultado sem a chama que a vice-campeã olímpica esperava, enquanto Liliana Cá qualificou-se para a final do lançamento do disco.
Irina Rodrigues, também no disco, e Lorene Bazolo, nos 200 metros, ficaram pelo caminho, numa jornada lusa nos 18.ºs Mundiais, em Eugene, no estado norte-americano do Oregon, marcada pela final do triplo e pelo oitavo lugar de Mamona.
Depois dos 15,01 do recorde nacional que lhe valeram a prata em Tóquio2020, no ano passado, Mamona não voltou a saltar tanto. Em Belgrado, nos Mundiais em pista coberta, não foi além do sexto lugar, despedindo-se com a garantia de que "tinha muito fogo para o verão".
Uma lesão no glúteo atrapalhou a preparação e outra nas costas a qualificação, no sábado, conquistando com sofrimento um lugar na final, na qual saltou 14,29 metros, à quinta tentativa.
Também na segunda-feira, a campeã da Europa ao ar livre em 2016 e em pista coberta em 2021 entrou na oitava e última vaga para os três saltos finais, depois de ter começado o concurso com 14,25, a marca que lhe valeu essa presença, seguindo-se um nulo e um salto de 14,19.
Novo nulo, melhoria de quatro centímetros na marca (14,29) e 14 a fechar um concurso sem o brilho ambicionado, num quarto dia de Eugene'2022 que esteve longe de ser brilhante para a representação portuguesa em prova no estádio Hayward Field.
Liliana Cá, quinta em Tóquio2020, lançou 61,41 metros no primeiro grupo, falhando os 64 metros que dariam o apuramento direto, mas foi repescada com o 11.º posto na qualificação, enquanto Irina Rodrigues concluiu a presença, com o 23.º lugar, graças a um lançamento a 57,69.
Nos 200 metros, Lorene Bazolo falhou a qualificação para as semifinais, concluindo as eliminatórias com o 33.º tempo (23,41), sem melhorar a posição obtida no sábado, nos 100 metros, em que foi 38.ª (11,44).