O suspeito de ter matado cinco pessoas, na quinta-feira, em Raleigh, no sudeste dos Estados Unidos, incluindo um agente da polícia fora de serviço, foi detido, disseram as autoridades locais.
O jovem também feriu várias pessoas, incluindo outro agente da polícia.
Os primeiros tiros soaram ao final da tarde (noite em Lisboa), num percurso pedestre da cidade de quase 500 mil habitantes, a capital da Carolina do Norte.
Um grande contingente das forças de segurança foi destacado para encontrar o atirador, noticiou a imprensa local.
"Vi-o a passar pela minha casa no quintal. Ele tinha uma caçadeira de cano longo e estava vestido de camuflado", disse uma testemunha à estação local WRAL.
Numa conferência de imprensa, a presidente da câmara, Mary-Ann Baldwin lamentou um "dia triste e trágico" para a comunidade.
"O suspeito foi levado sob custódia", escreveu pouco depois a polícia, na rede social Twitter.
Os Estados Unidos são palco de frequentes tiroteios.
Face a este flagelo, "temos de fazer mais", afirmou a presidente da câmara da capital da Carolina do Norte. "Temos de pôr fim a esta violência gratuita na América. Devemos reagir à violência armada. A nossa tarefa é imensa. E esta noite o nosso pesar é imenso", acrescentou.
Cerca de 49 mil pessoas morreram baleadas nos Estados Unidos em 2021, contra 45 mil em 2020, o que já era um ano recorde. São mais de 130 mortes por dia, mais de metade das quais suicídios.
Contudo, são os tiroteios em massa que mais se destacam, ao mesmo tempo que ilustram a divisão ideológica entre conservadores e progressistas sobre como evitar tais tragédias.
[notícia atualizada às 7h00]