O presidente do PP espanhol apelou este sábado ao chefe de Governo interino, Pedro Sánchez, para que "submeta à decisão de todos os espanhóis" o projeto de amnistia dos dirigentes alvo de processos judiciais devido à tentativa de autodeterminação da Catalunha em 2017.
Alberto Núñez Feijóo reagiu desta forma ao anúncio do projeto de amnistia por Sánchez, hoje no comité central do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE), onde quase todos os dirigentes do partido o aplaudiram de pé.
Feijóo acompanhou a sua mensagem na rede social X (antigo Twitter) com um vídeo de quando Sánchez mostrou a sua rejeição da amnistia e do referendo de autodeterminação, seguido do discurso de hoje perante o órgão máximo do PSOE entre congressos, em que apoia a medida.
“A única coisa que mudou foi o facto de Pedro Sánchez ter perdido as eleições. Se ele pretende levar a amnistia por diante, deve submetê-la à decisão de todos os espanhóis e não apenas ao aplauso dos funcionários que ele próprio nomeou. Não é coexistência, é conveniência”, afirmou Núñez Feijóo na sua mensagem.
O chefe em exercício do Governo espanhol, Pedro Sánchez, defendeu hoje a aprovação de uma lei de amnistia na Catalunha, antes das negociações para a sua investidura no novo Governo do país.
“Em nome de Espanha, no interesse de Espanha, em defesa da coexistência entre os espanhóis, hoje defendo a amnistia na Catalunha pelos acontecimentos ocorridos”, afirmou Pedro Sánchez numa intervenção no comité central do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE).
Sánchez justificou a amnistia como a necessidade de “fortalecer” o reencontro entre a Espanha e a Catalunha.