O Vaticano reafirmou esta segunda-feira as suas orientações contra a eutanásia, num documento para agentes pastorais divulgado por ocasião do Dia Mundial do Doente, que se assinala a 11 de Fevereiro.
A “Nova Carta dos Agentes de Saúde’, apresentada em conferência de imprensa, apresenta uma secção dedicada ao tema “morrer”, abordando a atitude diante do doente em fase terminal.
O texto aborda o tema da alimentação e hidratação artificial, consideradas como “cuidados básicos devidos” aos doentes, bem como a da sedação paliativa nas fases mais próximas da morte, que a doutrina católica aceita, “segundo os correctos protocolos éticos”.
O novo documento rejeita práticas como o diagnóstico genético pré-implantação, aborto ou experiências com menores ou adultos incapazes de decidir sobre as mesmas.
A celebração internacional do Dia Mundial do Doente vai acontecer este ano no santuário francês de Lourdes, sob a presidência do cardeal Pietro Parolin, secretário de Estado do Vaticano, como enviado especial do Papa Francisco.
Na mensagem que enviou ao legado pontifício, em latim, o Papa apelou ao cuidado integral da pessoa, “alma, mente e corpo”.