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Depois de muitas hesitações, o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, impôs esta segunda-feira um confinamento obrigatório dos britânicos em casa.
Numa declaração à nação, Johnson estabeleceu apenas algumas excepções. Os ingleses só devem sair para fazer compras de bens essenciais, numa tentativa de reduzir a propagação da Covid-19.
“Embora a maior parte das pessoas esteja a cumprir - e eu agradeço a todos - chegou a hora de todos nós fazermos mais. A partir desta noite, devo dar ao povo britânico uma instrução muito simples – devem todos ficar em casa”, afirmou o líder britânico.
O primeiro-ministro, Boris Johnson, diz que, neste momento, é crítico “impedir que a doença se espalhe entre as famílias”.
Os cidadãos do Reino Unido vão agora ser obrigados a ficar em casa depois de número de mortes causadas pela covid-19 sextuplicou numa semana, para 335, de acordo com os dados publicados pelo Ministério da Saúde britânico. O balanço mais recente das autoridades britânicas indica que o número de pessoas infetadas pela covid-19 aumentou para 6.650 no Reino Unido, das quais 335 morreram.
Boris Johnson estabeleceu as excepções para a quarentena, nomeadamente as compras de artigos de primeira necessidade, mas com a menor frequência possível.
Podem ainda fazer exercício físico uma vez por dia - por exemplo, correr, andar ou andar de bicicleta - sozinha ou com membros da família.
As necessidades médicas e prestar assistência ou ajudar uma pessoa vulnerável também servem de razão para sair à rua. Os britânicos podem ainda viajar de e para o trabalho, mas apenas onde isso for absolutamente necessário e não possa ser feito em casa.
Boris Johson afirmou que a Polícia tem agora poder para pôr em prática estas determinações.