À chegada a Nova Iorque para uma reunião extraordinária da Assembleia Geral das Nações Unidas, o chefe da diplomacia iraniana elogiou o Hamas, que o Irão apoia e financia, como um “movimento de libertação palestiniano” que tem agido contra a ocupação israelita, o que, segundo Abdollahian, é aceite pelo direito internacional.
O chefe da diplomacia iraniana alertou para um possível descontrolo na guerra entre Israel e o Hamas, ao chegar a Nova Iorque para uma reunião extraordinária da Assembleia Geral das Nações Unidas sobre o conflito.
“O apoio total e cego dos Estados Unidos e de alguns países europeus ao regime israelita atingiu um ponto preocupante e existe a possibilidade de se perder o controlo da situação”, disse Hossein Amir Abdollahian à agência iraniana IRNA.
Abdollahian disse que o Irão quer a cessação imediata dos “crimes de guerra e genocídio” na Faixa de Gaza, a entrega de ajuda humanitária e o fim da deslocação forçada da população do enclave palestiniano.
“Isso pode ser incluído em qualquer resolução” da ONU, afirmou, segundo a agência espanhola EFE.
O diplomata elogiou o Hamas, que o Irão apoia e financia, como um “movimento de libertação palestiniano” que tem agido contra a ocupação israelita, o que, segundo Abdollahian, é aceite pelo direito internacional.
O ministro dos Negócios Estrangeiros do Irão disse ainda à IRNA que tenciona apresentar as posições da República Islâmica sobre a questão palestiniana na Assembleia Geral e manter conversações com o secretário-geral da ONU, António Guterres.
O exército israelita acusou o Irão de ter ajudado o Hamas no ataque de sete de outubro contra Israel, em que foram mortas 1.400 pessoas e raptadas duas centenas de pessoas mantidas como reféns em Gaza, segundo Telavive.