O descongelamento das progressões na carreira dos funcionários públicos será feito em dois anos e não em quatro, como inicialmente previsto, segundo confirmou à agência Lusa fonte do Governo.
O executivo tinha proposto, no Programa de Estabilidade, que o descongelamento das progressões fosse feito em quatro anos (até 2021), com um custo de 200 milhões de euros em cada ano.
Nas reuniões com os sindicatos da administração pública, o executivo já tinha admitido encurtar o prazo, mas a questão estava ainda em aberto e ficaria fechada na próxima ronda negocial, marcada para esta quinta-feira à tarde nas Finanças.
Segundo fonte do Governo, o descongelamento das progressões na carreira será feito em dois anos, atribuindo-se uma percentagem igual a todos os trabalhadores sobre o valor a que têm direito.
Ou seja, os trabalhadores em condições para progredir serão colocados em 2018 na posição remuneratória a que têm direito, mas recebendo apenas uma percentagem do valor que lhes é devido, sendo o restante pago depois.