O tempo de espera dos doentes vai contar para o salário dos médicos e para o orçamento das unidades hospitalares. Segundo o “Público”, o Governo vai avançar com experiências-piloto nos serviços de urgência de três dos maiores hospitais do país.
Escreve o jornal, que o projecto deve arrancar ainda este ano.
A ideia é que estas unidades passem a contar com uma equipa fixa dedicada ao serviço de urgência e que haja uma reorganização dos espaços. Mas também uma melhor articulação com os centros de saúde, cuidados continuados e lares para encaminhar os doentes menos urgentes.
"Estas experiências-piloto adoptarão características específicas de organização e funcionamento dos serviços Urgência, que serão adaptadas às condições concretas de cada instituição", explica o documento que consta no relatório Termos de referência para contratualização de cuidados de saúde no Serviço Nacional de Saúde (SNS) para 2017.
Os três centros hospitalares que vão arrancar com o novo projecto à experiência são o de São João, no Porto, o Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental e o Centro Hospitalar de Leiria.
Os médicos vão ter penalizações, caso a demora no atendimento de doentes urgentes ultrapasse as seis horas, ou o paciente vá mais de quatro vezes ao serviço de urgências.