Ivanka Trump, filha e conselheira do Presidente norte-americano, denunciou este domingo "o racismo, a supremacia branca e os neonazis", numa altura em que o seu pai foi criticado pela reacção à violência que marcou uma acção da extrema-direita em Charlottesville.
"Não há lugar na sociedade para o racismo, a supremacia branca e os neonazis. Devemos unir-nos como americanos e ter um país unido", escreveu Ivanka Trump na rede social Twitter.
Esta tomada de posição demarca-a de Donald Trump, que acusou os manifestantes de extrema-direita e contramanifestantes anti-racistas, os quais responsabilizou pela "violência de diversas partes".
O Presidente foi fortemente criticado pelos seus comentários, incluindo entre os republicanos. O senador da Flórida, Marco Rubio, instou o presidente a descrever os eventos em Charlottesville como aquilo que são: "Um ataque terrorista de supremacistas brancos".
Um porta-voz da Casa Branca esclareceu este domingo que a
declaração de ontem de Donald Trump a lamentar os incidentes também incluía “os
supremacistas brancos, o Ku Klux Klan, os neo-nazis e todos os grupos extremistas”.
Uma mulher de 32 anos morreu sábado em Charlottesville, no Estado da Virginia, após uma viatura avançou para os contramanifestantes que se opunham a uma concentração promovida pela extrema-direita.
Um homem de 20 anos, oriundo do Estado de Ohio, foi detido.