Três portugueses morreram esta quarta-feira num bombardeamento no sul de Gaza, segundo indica o Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE). As vítimas trataram-se de pessoa adulta e duas crianças.
Em comunicado, o Governo "lamenta profundamente" a morte destes cidadãos nacionais, assim como outros dois palestinianos que morreram na sequência do mesmo ataque.
As cinco vítimas "aguardavam a retirada por indicação de Portugal", refere a nota enviada à comunicação social.
O MNE indica, também, que as autoridades egípcias, em cooperação com as israelitas, autorizaram a saíde de Gaza de 10 cidadãos sinalizados por Portugal.
Dois deles são luso-palestinianos, segundo indica o comunicado.
"A saída deverá decorrer, sob coordenação das autoridades locais, através da passagem de Rafah, nas próximas horas, a qual estará aberta para a retirada de cidadãos estrangeiros de Gaza para o Egito", explica o texto.
O Governo esclarece, ainda, que as embaixadas de Portugal no Cairo e em Telavive, bem como a representação diplomática de Portugal em Ramallah e o Gabinete de Emergência Consular em Lisboa, estão já em contacto com estes cidadãos, para "concretizar a saída em segurança".
"O repatriamento dos cidadãos deste grupo que venham a sair, amanhã e em dias seguintes, a partir do Egito ficará a cargo do Estado Português, estando assegurados alojamento e transporte para território nacional", conclui o texto.