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A economia da zona euro recuou no primeiro trimestre 3,3% face ao período homólogo e 3,8% na comparação com o anterior, a maior queda registada desde 1995, segundo uma estimativa do Eurostat.
Na União Europeia (UE), o Produto Interno Bruto (PIB) caiu 2,7% face aos primeiros três meses de 2019 e 3,5% na comparação com último trimestre do ano passado, refere o Eurostat.
Já a taxa de desemprego fixou-se nos 7,4% na zona euro e nos 6,6% na União Europeia (UE) em março, o mês do início das medidas de confinamento devido à covid-19 pelos Estados-membros. Na zona euro, a taxa de desemprego subiu, em março, face aos 7,3% de fevereiro, mas recuou na comparação homóloga (7,7%).
Na UE, a taxa de desemprego aumentou para os 6,6% face aos 6,5% de fevereiro, mas recuou quando comparada com os 6,9% de março de 2019.
O gabinete estatístico europeu alerta para o facto de os números avançados serem estimativas baseadas na definição padrão do desemprego pela Organização Internacional do Trabalho, que inclui como desempregado as pessoas que estão ativamente à procura de um novo trabalho há quatro semanas e disponíveis para começar num prazo de duas semanas, o que atualmente não podem fazer devido ao confinamento.
As medidas de confinamento introduzidas em março devido à covid-19 lançaram, por outro lado, uma vaga de pedidos de subsídio de desemprego. Neste boletim, o Eurostat não faz comparações entre Estados-membros sobre os dados do desemprego, não havendo sequer dados disponíveis para todos.