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O bispo da Diocese de Bragança-Miranda, “juntamente com o presbitério e toda a comunidade diocesana”, implora “a inteligência e a coragem, sobretudo para os governantes, para que o pós-pandemia Covid-19 seja uma pandemia de solidariedade e bem comum na prioridade às pessoas, especialmente aos que mais precisam”.
O prelado sublinha que a caminhada tem sido feita em conjunto “da quaresma à Páscoa! Das quarentenas à Esperança da alegria!” “O anúncio pascal chegou no confinamento da casa, como na primeira Páscoa!”, observa o prelado, realçando que a maioria das pessoas, está há quase um mês em casa, conforme as medidas do estado de emergência, e já se sente “o cansaço e o desgaste”.
“Todavia, vale mesmo a pena! Caminhamos juntos!”, constata. D. José Cordeiro destaca ainda que “há muitas pessoas que têm de sair da sua casa para outras casas e outros lugares, para o serviço do bem comum na luta do mal comum da pandemia Covid-19” e agradece o serviço e a entrega.
“A todos e a cada um estou profundamente grato, em nome pessoal e em nome da diocese”, escreve o prelado.
Na mensagem para o II Domingo da Páscoa ou Domingo da Divina Misericórdia, o bispo de Bragança-Miranda pede que “toquem novamente os sinos, onde for possível, para a oração do Regina Caeli e do Pai-Nosso”, para que seja “um momento de gratidão”.
“Por isso, este momento da ‘linha da retaguarda orante’ agradecerá aos da ‘linha da frente’ a sua heroicidade e dedicação à dignidade da vida humana: aos médicos, aos enfermeiros, aos técnicos, aos auxiliares, aos voluntários: nos lugares da saúde da ULSNE, nas casas, nos lares, nas IPSS’S (queremos agradecer especialmente à Cáritas Diocesana, às Fundações, aos Centros Sociais Paroquiais e às Santas Casas da Misericórdia); aos profissionais da PSP, da GNR, dos Bombeiros, dos estabelecimentos prisionais, da comunicação social e de tantos e tantas de quem nem sequer sabemos o nome e todo o bem que fazem”, indica.
O bispo de Bragança-Miranda conclui afirmando que “é nos gestos de amor, de partilha, de serviço, de encontro, de fraternidade, que encontramos Jesus Cristo vivo, a transformar e a renovar o mundo”.