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O Presidente da República afirmou esta sexta-feira que "é evidente" que o país gostaria de ter mais turistas britânicos e que está a acompanhar "o que se passa com o Turismo" e "em particular" a situação britânica.
À margem de uma visita à multinacional Contineltal/Mabor, em Vila Nova de Famalicão, Braga, Marcelo Rebelo de Sousa disse que nos locais afetados pela falta de turistas britânicos devido às restrições causadas pela pandemia do novo coronavirus, tem encontrado "grande vontade de todos aproveitarem as oportunidades" e um aumento de turistas vindos de outros locais.
"Eu tenho estado a acompanhar o que se passa no turismo e em particular em áreas especialmente afetadas em termos do turismo britânico. Irei percorrer todos os municípios do Algarve, já estive na Madeira, são áreas, somando ao grande Porto e à Grande Lisboa, são particularmente sensíveis à evolução do turismo britânico", disse.
"É evidente que nós preferiríamos ter mais turistas britânicos mas não é por isso que vamos tratar mal, pelo contrário, trataremos ainda melhor, os 40 mil britânicos que vivem em Portugal", apontou.
O Chefe de Estado referiu ainda que tem "encontrado é uma vontade de todos de aproveitarem todas as oportunidades, portugueses a fazerem turismo em Portugal, vizinhos europeus, que não têm essas limitações, em Portugal, nomeadamente espanhóis".
"Pude verificar o elevado número de espanhóis que chegaram desde a abertura das fronteiras, mas mesmo franceses, de outros países europeus, holandês, suecos e mesmo não europeus", enumerou.
Estónia, Letónia, Eslováquia, Eslovénia e as ilhas de St. Vincent, nas Caraíbas, foram hoje acrescentadas à lista pelo ministério dos Transportes britânico, na sequência de uma avaliação dos riscos de infeção com covid-19.
A partir de dia 28 de julho, as pessoas que viagem destes países para Inglaterra não precisam de cumprir a quarentena de 14 dias exigida, cabendo depois às restantes nações (Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte) aplicar a decisão do governo britânico.
O ministério dos Transportes acrescenta que poderá introduzir "alterações semanalmente (se necessário), para refletir a mudança do panorama da saúde a nível internacional", adicionando países à lista ou impondo restrições se a situação de saúde de um país se deteriorar.